terça-feira, março 28

Como se diz a alguém que nos ama que não a amamos como como deviamos?
Como se faz alguém saber que não lhe estamos a dar tudo, que sabemos que, no fundo, podemos dar mais, que podemos ser mais e gostar mais mas não dela?
Não podemos...
Só podemos querer dar-lhe mais , ser mais e gostar mais...
Fazer tudo para que ela seja a mais bonita, a mais inteligente e interessante, a mais divertida e feliz, a mais jovial e delicada...
Temos de fazer tudo para a tornar perfeita!
Para a tornar aquela pessoa que nós sabemos no fundo que amaremos eternamente, mais do que tudo ou alguma outra coisa, com todo o coração!
É assim que será...

(É uma visão do auto-comprometimento e do espírito de sacrifício como outra qualquer... Não concordam? Comentem!)

2 comentários:

  1. Comentem, comentem...é fácil dizer e pedir mas quando acabas de ler o que escreves a tarefa torna-se árdua.
    Pois hoje acordei a pensar no quanto as tentativas de conquistas são frustradas. Pensa comigo. 1)Lembra-te dos livros que tivemos que estudar no secundário. "Amor de perdição", Queda de um anjo" e afins. Havia um ou mais oponentes, normalmente familiares (pai ou marido, mãe ou mulher). Havia o macho ou a fêmea nova que aparecia a destabilizar e a aguçar o desejo.
    2)Passamos depois à fase da conquista onde encontramos a negação, o deprezo e a falta de atenção sentimental.
    3)Quando já pensávamos que era impossível o desenlace amoroso, eis se não que uma carta, um gesto romântico, uma fuga ou um ultimato (quase daqueles ingleses)resolviam a coisa e acontecia o amor.
    Esta é a fórmula que me transformou numa romântica incurável e assim como tu, capaz de sentir juras de amores eternos e platonicamente impossíveis.
    Agora pensa em quantas vezes já isto aconteceu à tua volta e nunca se chegou ao terceiro nível...nunca pois não? Quando se gostea é de início e quando não se gosta também. Fica uma das partes, normalmente a romântica incurável, a fazer as juras de amor.
    Já agora, amor ou paixão?

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